Mês: outubro 2009

O Google anunciou a criação de uma loja de livros eletrônicos para o primeiro semestre do ano que vem. As compras serão feitas pelo próprio portal de buscas ou por lojas virtuais como Amazon.com ou Barnesandnoble.com. A leitura poderá ser realizada em qualquer aparelho com navegador Web, como PCs, laptops e netbooks. O dispositivo não precisará estar conectado, caso o livro tenha sido acessado pelo menos uma vez. Caso a venda seja de forma direta, as editoras vão ficar com 63% do valor do exemplar. O Google, com 37%. Quando as obras forem compradas via lojas online, as editoras ficam com 45% e a maior parte dos 55% restantes vai para a loja. O serviço Google Editions vai contar com 500 mil títulos de início.

O Facebook visa um mercado publicitário maior que o de anúncios vinculados a buscas, realizado pelo Google. A vice-presidente de operações Sheryl Sandberg expôs um plano para reforçar as receitas da empresa por meio de publicidade em novos formatos. O Facebook adotaria estratégia semelhante a do Google. Ainda segundo Sandberg, a rede social com 300 milhões de usuários deve sair do vermelho este ano.

Em tempos de copyleft, importante valorizar iniciativa do governo federal em divulgar não apenas os softwares livres, mas conteúdo cultural mundial que, de acordo com as leis brasileiras, caíram em domínio público. E o acervo é o mais acessível possível: basta digitar o endereço eletrônico www.dominiopublico.gov.br. A Biblioteca digital foi desenvolvida a partir de softwares livres e está no ar desde 2004. Porém, não é muito divulgada.

No site o pesquisador encontrará mais de 6 mil fotos (incluindo centenas de imagens cedidas pelo Ministério das Relações Exteriores da França), gravuras, litografias, vídeos, arquivos de áudio, dissertações e teses, obras completas de Shakespeare, traduzidas para o Português, coleção integral de Machado de Assis, poesias de Fernando Pessoa, entre outras preciosidades.