Adeus a Tom Wolfe

Como um dos autores mais influentes do New Journalism, suas obras destacavam-se pela sátira, o humor irônico, a irreverência e a habilidade única com a linguagem, num estilo de escrita ousado – alternava passagens eruditas e sofisticadas com momentos em que buscava representar a linguagem oral e desafiava a gramática. Costumava, por exemplo, misturar gírias e neologismos. O uso incomum da pontuação também marca a obra do autor. É o autor do livro-reportagem “The right stuff” (que rendeu o premiado filme “Os eleitos”) e do romance “A fogueira das vaidades” (também adaptado para o cinema).
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RE T Wolf

J.K. Rowling

Joanne Rowling, mais conhecida como J.K. Rowling, é uma escritora de ficção e produtora de cinema inglesa. Ela ganhou fama internacional pela autoria da série Harry Potter e ganhou inúmeros prêmios. Em fevereiro de 2004, por exemplo, a revista Forbes estimou sua fortuna em 576 milhões de libras esterlinas, tornando-se a primeira pessoa a se fazer mais de 1 bilhão de dólares americanos escrevendo livros.

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J K Rowling

Geek Zone

Muitas novidades para você que quer se informar sobre Quadrinhos, games, séries e tecnologia. Os assuntos da edição para você curtir são: final da Counter Strike em Moscou; a aguardada segunda temporada de Stranger Things; oitava temporada de Walking Dead; nova ferramenta de apagar mensagens do WhatsApp; polêmica sobre os aplicativos de transporte público; Anne Frank em quadrinhos; Geek Anime Show.
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Apresentação de Pedro Umberto e Gabriel Leite. Reportagem de: Breno Monsef, Diego Klein, Gabriel Monteiro, Gabriela Ruth, Julia Sena e Letícia Sansão. Operação de áudio e montagem: Sergio Muniz. Coordenação Geral: Prof. Gabriel

Notícias da Manhã

índiceCom a ancoragem de Karoline Roza e produção de Alan Thomas, a webradio Audioativo apresenta mais uma edição do programa “notícias da manhã”, uma síntese dos principais acontecimentos do dia. Na edição desta sexta-feira, destaques para: “OPOSIÇÃO DEFENDE NOVA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA CÂMARA”; “GOOGLE SELECIONA ESTUDANTES DE PÓS GRADUAÇÃO PARA 48 BOLSAS” e “PATINADORAS SÃO ASSALTADAS NO ENTORNO DO MARACANÃ. A reportagem contou com a participação de: Breno Crispino, Cesar Cavalcanti, Luisa Martins, Hitala Carvalho, Victor Castanheira e Pedro Pessoa. Edição e operação de áudio: Sergio Muniz. Coordenação de Jornalismo: Gabriel Collares. Ouça aqui:

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Confira também a edição de quarta-feira, 4 de maio, com a apresentação de Victor de Castro e produção de Luis Eduardo e Anita Guerra. Destaques: “SECRETARIA DE SAÚDE É INVESTIGADA POR COMPRA EXAGERADA DE REMÉDIOS”;  “CICLOVIA TIM MAIA É INAUGURADA SEM DOCUMENTO ESSENCIAL PARA A SEGURANÇA”;  “RELATÓRIO DO IMPEACHMENT É APRESENTADO HOJE NO SENADO”;  “TODOS OS DETALHES DA RODADA DECISIVA PARA OS TIMES BRASILEIRO NA LIBERTADORES”.

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Lançamento literário aborda temática da violência e das ações terroristas

Na obra Terrorismo e mídia, de José Amaral Argolo, temos não somente a apresentação do terrorismo ao longo da história e seus modus operandi, mas sobretudo uma análise do papel da mídia. A partir da retórica da hiperviolência, banaliza-se o mal e se (re)apresentam os fatos, estendendo o alcance de um ataque a bomba nos arrabaldes polares a um evento de pauta mundial.

Como repórter investigativo, Argolo conseguiu se aperfeiçoar na arte de contar bem uma história, de reunir subsídios e caminhar dentre as sombras a fim de garimpar nomes, datas, documentos e quaisquer outras provas. Como exemplo, podemos citar o trabalho desenvolvido por ele sobre a ação do terrorismo político no Brasil, que resultou no best seller “A direita explosiva no Brasil”.

Há legitimidade em ações terroristas? Podem os fins justificar os meios? A violência é uma fala? De quem? Essas e outras questões são tratadas com muita competência por José Argolo. Embora o tema seja pouco palatável aos mais sensíveis, o autor consegue adotar um estilo textual singular, o que facilita a compreensibilidade. A metodologia empregada para a elaboração deste livro, por exemplo, privilegiou o levantamento de dados primários, entrevistas (com fontes ostensivas e off de record) e acesso à material reservado (classificado como sigiloso/secreto pelos sistemas de segurança). Além de tecer conceitos, a obra se apóia numa didática cronologia – da Revolução Francesa, passando pelos atentados perpetrados pelos niilistas no século XIX, às ações de hackers da era digital.

“Tanto o Jornalismo como a Literatura, a História e a Ciência Política, trabalham com palavras. Essas adquirem importância e são dicionarizadas  definindo sentido e objeto, enquanto outras acabam esquecidas” (ARGOLO, José. Pg. 156). Do mesmo modo, podemos dizer que parte da lógica das ações terroristas reside na (re)tomada do lugar de fala como garantia de verossimilhança, ainda que esta fala seja tinta de sangue e revele o atavismo instintivo e primário da humanidade.

Terrorismo e mídia pode ser encomendado pelo site www.e-papers.com.br. Em breve disponibilizaremos também uma entrevista com o autor, produzida com exclusividade para o blog e para a webradio Audioativo.com.

 

Cantor Leoni realiza concurso de composição

O  IV Concurso de Composição está recebendo votos dos internautas. A iniciativa é do cantor Leoni. A música apresentada no Audioativo.com é de Conrado D´Ávila, filho da funcionária Elizabeth Cerqueira, do ECOPRESS.

Clique aqui para ouvir a melodia:

Prova do Meu Amor

A  letra vencedora possibilitará ao autor gravar a música com Leoni.
Conhecido desde os anos 80, primeiro por seu trabalho nos Heróis da Resistência e no Kid Abelha, e depois por sua carreira solo, Leoni promete lançar a música vitoriosa como single, deixando-a disponível gratuitamente no site e, ao mesmo tempo, vendendo-a pelo iTunes.

10 anos sem o fabuloso Anthony Quinn

bela atuação em o Segredo de Santa Vitoria, de 1969

Audioativo.com rende homenagem a um dos maiores atores de cinema, o mexicano naturalizado americano A nthony Quinn. Falecido em 2001, colecionou ao longo da carreira vários prêmios, incluindo dois Óscares. Foi boxeador e pintor, antes de começar a atuar. Foi ainda diretor, escritor e produtor, levando essa multiplicidade de habilidades também para as telas, sendo considerado extremamente versátil.  Notabilizou-se pelas obras cinematográficas: “Viva Zapata”, “Sede de Viver”, “Lawrence da Arábia”, “Zorba o Grego”, “Sangue e Areia”, “Os canhões de Navarone” e “A vigésima quinta hora”.  Para saber mais acesse: http://www.anthonyquinn.com/. A fundação, que leva seu nome, distribui bolsas para educação artística no mundo todo, no campo das artes plásticas, design, fotografia e literatura.

Os cães ladram mas a caravana passa

Criada na Câmara para analisar a Proposta de Emenda Constitucional 386/09, a Comissão Especial aprovou por 11 votos o relatório do deputado Hugo Leal (PSC-RJ) favorável à obrigatoriedade de formação superior específica para o exercício da profissão de jornalista.

Agora a matéria precisa ser debatida e aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados. Hugo Leal explicou que haverá um esforço concentrado para que a proposta seja colocada em votação entre 3 e 4 de agosto, na primeira semana da volta aos trabalhos após o recesso parlamentar, ou entre 8 e 9 de setembro.

Como se trata de matéria polêmica, que o Supremo Tribunal Federal equivocadamente considerou inconstitucional “por ferir a liberdade de imprensa e de expressão”, o deputado Hugo Leal acrescentou na PEC 386/09 uma emenda ao parágrafo 7 do artigo 220 da Constituição, que ficou com a seguinte redação:

“Artigo 7º – A exigência de graduação em Jornalismo e de registro do respectivo diploma nos órgãos competentes para o exercício da atividade profissional, em atendimento ao disposto no inciso XIII do artigo 5º, não constitui restrição às liberdades de pensamento e de informação jornalística de que trata este artigo.”

Fonte: sindicato dos jornalistas profissionais do município do Rio de Janeiro. (http://www.jornalistas.org.br/noticias.php?idn=1390)

PEC 386/09 – Diploma de jornalismo em nome da liberdade de expressão

O projeto de emenda constitucional 386/09 deverá reestabelecer o diploma de jornalismo para exercício profissional. Cabe, constitucionalmente, ao Congresso Nacional, legislar sobre a questão. Daí o primeiro ponto de atrito com o Judiciário que, arbitrariamente, via STF, desregulamentou a profissão. A luta vem de 1918, através do primeiro congresso brasileiro de jornalistas, quando foi proposta a regulamentação da profissão, ou seja, a exigência do curso. O próprio fundador da ABI, Gustavo de Lacerda, propunha a necessidade de cursos específicos. Ora, o que caiu não foi a letra de um regulamento, mas a luta centenária dos jornalistas.

Após amplo debate público, com a participação de diversos atores sociais, os congressistas afirmaram que a formação específica é sinônimo de qualidade. Uma categoria organizada, como a dos jornalistas, entende que a coleta de informação e a transmissão deva ser feita por aqueles que possuem  aparelhamento cultural, técnico e conceitual para exercer de modo efetivo a profissão. A quem interessa a desregulamentação da profissão de jornalismo?

Vozes poderosas ligadas ao empresariado, embora utilizem um discurso falacioso mídia-livrista, se agigantam contra o diploma. Para eles todos podem ser jornalistas. O argumento principal estaria na pretensa defesa da liberdade de expressão.  Mas por que não exigir o mínimo de qualificação? Por que favorecer o poder desmedido dos proprietários das empresas de comunicação, os maiores beneficiários da não-exigência do diploma, os quais, a partir dela, transformam-se em donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, das consciências de todos os cidadãos?

O Canecão é da UFRJ!!!

O juiz Marcelo Pereira, da 8ª turma especializada do Rio de Janeiro, concedeu decisão favorável à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na briga com o Canecão pela posse do terreno onde está a casa de espetáculos, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

As informações são da assessoria da Procuradoria Regional Federal da 2ª região. A decisão da Justiça, que é um agravo de instrumento, publicada no último dia 2 de junho, anularia a liminar obtida pelo Canecão permitindo o funcionamento do local.

“Trata-se de uma decisão (favorável para a UFRJ) que afastou o efeito suspensivo que havia sido dado ao recurso de Apelação interposto pelo Canecão na ação de Reintegração de Posse e estamos trabalhando para que a mesma possa ser executada”, disse o procurador regional Marcos da Silva Couto.

O impasse pela propriedade do terreno dura 39 anos. No local, a UFRJ, detentora do espaço, construirá um centro cultural. O curso de Direção Teatral, da Escola de Comunicação, poderá ter, enfim, espaço para apresentações e ensaios.