Mulheres no samba e preconceito em 100 anos de história

untitledO samba é considerado um instrumento de resistência da cultura popular e o papel das mulheres na difusão e consolidação do gênero musical não pode ser menosprezado. Aproveitando como gancho os 100 anos do samba, destacamos aquelas que cediam suas casas para que as rodas de samba acontecessem e percorremos a história para verificar se, ainda hoje, existe preconceito contra as mulheres sambistas, sejam elas intérpretes, ritmistas ou compositoras. Reportagem e produção de Clara Sthel. Edição de áudio e montagem: Gabriel Collares

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O Império de Dona Ivone

D. Ivone Lara 02Nesta edição do Repórter Universitário, iremos abordar o “Império de Dona Ivone Lara”. Yvonne Lara da Costa ou, simplesmente, Dona Ivone Lara é uma das mais influentes sambistas  do país. O seu carisma e simpatia tornou-a muito querida entre seus colegas de profissão. Ela produziu o seu primeiro samba já aos 12 anos e, a partir daí, não parou mais. Apesar de diversas dificuldades, como o preconceito por ser mulher, Dona Ivone compôs em 1965 o samba-enredo da escola Império Serrano. Posteriormente, a compositora produziu “Sonho Meu” que foi gravada por Maria Bethânia e Gal Costa. Desde então, o mundo do samba não é o mesmo sem Dona Ivone Lara, a “última dama do samba”.

O IMPÉRIO de D IVONE

Créditos – Narração: Bianca Moura e Daniele Capelle;   Produção e reportagem: Ana Angélica Rodrigues, Beatriz de Araújo, Bianca Moura, Daniele Capelli, Gabriela Isaías, Laís Januzzi e Maria de Fátima Tomás; Operação e edição de áudio: Sergio Muniz; Coordenação Geral: Prof. Gabriel Collares. Este documentário produzido pela ECO/UFRJ foi veiculado também na emissora CBN-Rio, em março de 2015.