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Reportagem: Ana Paula Jaume, Bernardo Bruno e Pedro Eduardo
Edição: Ana Paula Jaume
Arte: Eduarda Knack
Edição desta sexta (01/10) do informativo realizado pelos alunos da disciplina Redação Jornalística II da ECO/UFRJ.
Destaques: Ataque ao presidente do Equador; Cai a obrigatoriedade da apresentação do Título de Eleitor; Terceiro dia da greve dos bancários; Google Street View causa polêmica; Inauguração da UPP do Turano.
Apresentação: Ricardo Cabral. Operação de áudio: Bruno Gouveia. Coordenação geral: professor Gabriel Collares.
No último dia 22 de março a Google anunciou o fim da versão chinesa do portal. Em comunicado em seu blog oficial a empresa afirmou que não cederá mais às pressões do governo chinês e não se sujeitará mais à censura no seu mecanismo de busca, nem nos serviços de notícias e imagens. A partir desta data quem acessa google.cn é redirecionado para o Google de Hong Kong, que não sofre censura alguma.
A crise entre a empresa norte-americana e o governo Chinês se iniciou em dezembro de 2009. Além das tentativas de censura a Google teve seus servidores invadidos por hackers chineses. A empresa afirma que, em investigação, foi constatado que os ataques teriam partido do governo.
A Microsoft e a Yahoo entraram com ação coletiva para impedir a digitalização de livros pelo Google. O maior portal de site de buscas fechou acordo com a Associação de Escritores e a Associação de Editoras Americanas no valor de 125 milhões de dólares, envolvendo criação de um registro de direitos autorais. O acordo é analisado pelo Departamento de Justiça Americano. Haverá uma audiência na Corte de Nova York marcada para 7 de outubro. Para os críticos, esse acordo permite ao Google cobrar o que quiser de bibliotecas depois de escanear as obras com publicação na Internet. Caso o serviço seja imprescindível, as bibliotecas ficariam sujeitas ao monopólio de preços. Na França, o portal negocia com a Biblioteca Nacional digitalização de 14 milhões de livros. Segundo o jornal “La Tribune”, a iniciativa demanda 80 milhões de euros da instituição, contra um orçamento de 5 milhões de euros. O Google propôs fazer o trabalho de graça, em troca da exclusividade no negócio.
O site de buscas Google foi acusado de vampiro digital. O diretor-executivo do Dow Jones e editor do “Wall Street Journal”, Les Hinton, afirma que o portal suga o sangue das empresas jornalísticas. Segundo Hilton, o conteúdo gratuito oferecido por impressos na Internet representou um pedaço de carne para o Google morder. “Nunca saberemos o que teria acontecido se os jornais tivessem tomado um caminho diferente”, lamenta. Durante evento anual da PricewaterhouseCoopers sobre entretenimento e mídia, Les Hilton insinuou que trabalha com uma cura para solução do problema.
O governo chinês desabilitou algumas funções da versão em mandarim do site de buscas do Google, por conta de caminhos para conteúdos pornográficos e vulgares. O problema está ligado à ferramenta Google Suggest, que sugere conteúdo de acordo com as buscas feitas pelo internauta. O Centro de Relatórios de Informações Ilegais da Internet da China criticou o Google. O site já havia sido alertado em janeiro e abril. Segundo a agência oficial Xinhua, a versão em inglês do site, mesmo na China, não foi modificada. Outras agências estatais afirmaram que a busca por sites internacionais pelo Google chinês também seria desabilitada. O Google liberou um comunicado em que alega estar fazer grandes esforços para “limpar” seu site chinês. Apesar do site dominar o mercado de buscas online nos EUA e em diversos outros países, o Google luta na China contra a supremacia do Baidu, a ferramenta mais popular no país. Recentes esforços do governo chinês de limitar o acesso à web geraram reações fortes entre os internautas. O maior protesto surgiu depois que o governo anunciou um plano de obrigar fabricantes de computadores a incluir um software de censura à internet em todas as máquinas produzidas a partir de 1º de julho. Críticos disseram que o dispositivo poderia ser usado para censurar sites políticos, apesar do governo afirmar que serviria apenas para bloquear conteúdo pornográfico. Especialistas afirmam ainda que o programa pode tornar os computadores mais vulneráveis a ataques de hackers.
Do site IDGNow
Você pode ler esta matéria também no site do IDGNow
Estocolmo – Usuários da versão em inglês do buscador podem excluir resultados que não lhe interessam, mudar ordem de exibição e comentar.
O Google lançou um recurso de busca que permite aos usuários classificarem, apagarem e comentarem os resultados de busca, anunciou a empresa na quinta-feira (20/11).
O novo recurso, chamado SearchWiki, permite que os usuários que fazem as mesmas buscas com frequência excluam os resultados que não lhes interessam, disse o porta-voz do Google, Anthony House.
Os usuários podem também comentar os resultados – seus comentários aparecerão todas as vezes em que ele fizer aquela busca. Os textos são compartilhados com outros usuários.
Os usuários também podem personalizar suas buscas digitando um site que eles querem incluir nos resultados e mudar a posição dos sites encontrados.
Para visualizar como outras pessoas estão personalizando suas buscas, basta acessar o botão “see all notes for this SearchWiki” no pé da página.
Por enquanto, o recurso só está disponível para os usuários que usam a versão em inglês do buscador. É preciso fazer login na conta do Google para acessar a busca personalizada.
Mikael Ricknäs, editor do IDG News Service, de Estocolmo