Finais de Samba 2013

Este foi um final de semana de festa para o samba carioca. Quatro escolas escolheram seus hinos para 2013. Sereno de Campo Grande , Caprichosos de Pilares,Unidos da Tijuca e Unidos do Jacarezinho.

Ouça o nomes das parcerias vencedoras e curta os samba abaixo.

Estação Samba

Reportagem e edição: Tais Carvalho

Coordenação: Gabriel Collares

Eryk Rocha ganha prêmio de melhor direção com o filme “Jards”

Jards Macalé

Com um longa metragem que é um ensaio-poema-musical da gravação do último Cd  de Jards Macalé, Eryk Rocha ganhou o prêmio de melhor direção no Festival Internacional de Cinema no Rio de Janeiro.

O Estação Samba conversou com Jards e ouviu um pouco sobre essa experiência, como surgiu a ideia do filme e sobre o resultado de mais uma grande parceria.

Ouça a entrevista:

Estação Samba

Marcos Frederico – Rádio Tupi

O Estação Samba conversou com o radialista Marcos Frederico que que atualmente faz parte da coordenação da equipe da Super Rádio Tupi Carnaval Total. Conheça mais sobre esse jornalista apaixonado pelo rádio e pelo samba!

Estação Samba

Entrevista: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Lançamento literário aborda temática da violência e das ações terroristas

Na obra Terrorismo e mídia, de José Amaral Argolo, temos não somente a apresentação do terrorismo ao longo da história e seus modus operandi, mas sobretudo uma análise do papel da mídia. A partir da retórica da hiperviolência, banaliza-se o mal e se (re)apresentam os fatos, estendendo o alcance de um ataque a bomba nos arrabaldes polares a um evento de pauta mundial.

Como repórter investigativo, Argolo conseguiu se aperfeiçoar na arte de contar bem uma história, de reunir subsídios e caminhar dentre as sombras a fim de garimpar nomes, datas, documentos e quaisquer outras provas. Como exemplo, podemos citar o trabalho desenvolvido por ele sobre a ação do terrorismo político no Brasil, que resultou no best seller “A direita explosiva no Brasil”.

Há legitimidade em ações terroristas? Podem os fins justificar os meios? A violência é uma fala? De quem? Essas e outras questões são tratadas com muita competência por José Argolo. Embora o tema seja pouco palatável aos mais sensíveis, o autor consegue adotar um estilo textual singular, o que facilita a compreensibilidade. A metodologia empregada para a elaboração deste livro, por exemplo, privilegiou o levantamento de dados primários, entrevistas (com fontes ostensivas e off de record) e acesso à material reservado (classificado como sigiloso/secreto pelos sistemas de segurança). Além de tecer conceitos, a obra se apóia numa didática cronologia – da Revolução Francesa, passando pelos atentados perpetrados pelos niilistas no século XIX, às ações de hackers da era digital.

“Tanto o Jornalismo como a Literatura, a História e a Ciência Política, trabalham com palavras. Essas adquirem importância e são dicionarizadas  definindo sentido e objeto, enquanto outras acabam esquecidas” (ARGOLO, José. Pg. 156). Do mesmo modo, podemos dizer que parte da lógica das ações terroristas reside na (re)tomada do lugar de fala como garantia de verossimilhança, ainda que esta fala seja tinta de sangue e revele o atavismo instintivo e primário da humanidade.

Terrorismo e mídia pode ser encomendado pelo site www.e-papers.com.br. Em breve disponibilizaremos também uma entrevista com o autor, produzida com exclusividade para o blog e para a webradio Audioativo.com.

 

Entrevista com Jards Macalé

Jards Macalé nasceu na Tijuca, ao pé do Morro da Formiga e sempre teve a influência dos sons que vinham do morro.Ainda menino, mudou-se para Ipanema, onde ganhou o apelido de “Macalé” – nome do pior jogador do time do Botafogo, à época. Esse artista tem muita história para contar. Ouça a entrevista.

Estudou piano e orquestração e começou carreira profissional em 1965, como violonista no Grupo Opinião. Fez direção musical dos primeiros espetáculos de Maria Bethânia. Teve composições gravadas por Elisete Cardoso, Nara Leão. Com Gal Costa, Paulinho da Viola e o parceiro José Carlos Capinam, criou a agência Tropicarte, para administrar os próprios espetáculos.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch

Edição: Sergio Muniz

Foto: Luma Von Perfall