Balaio do Samba toca o amor pelas escolas de samba

amo sambaO Balaio do Samba faz parte do Estação Samba e veio para tocar os melhores samba de todos os tempos. O programa de hoje traz grandes sambistas cantando o amor as suas escolas.

Nesse programa Salve a Mocidade de Elza Soares, O Passado da Portela com João Nogueira de autoria de Monarco e Saudosa Mangueira de Herivelto Martins na voz de Clementina de Jesus.

 

Estação Samba

Locução e produção: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Henrique Vasconcelos – Nova Cadência

O Estação Samba entrevistou Henrique Vasconcelos, um dos novíssimos talentos da música. Com seu cavaco já teve a oportunidade de tocar com grandes nomes como Nelson Sargento e Tia Surica. Atualmente ele toca no Grupo Mal de Raiz e participa de outros grupos como Velhos Malandros. Ouça a entrevista.

Estação Samba

Entrevista: Alyne Bittencourt e Tais Carvalho

Edição e som direto: Sergio Muniz; Coordenação: Gabriel Collares

Fotos: Yuri Hutflesz

Janaína Moreno – Nova Cadência

Janaína Moreno

Janaína Moreno canta e interpreta desde pequena. Já participou do Samba na Madrugada e ganhou o prêmio Novos Bambas do Velho samba que é entregue pela casa Carioca da Gema. Atualmete Janaína está em fase de gravação de seu primeiro trabalho “Festeira” com produção de Luiz Brasil. Ela também está na Lapa junto com Favellas Cabaré Jazz Band apresentando show pra lá de animado com direito a pimenta, ironia e muito humor, o que a artista denomina como uma noite pop, brega e cult.

Janaína tem sido uma voz de destaque da música contemporânea brasileira e nas rodas e palcos cariocas ela cantou com os bambas da velha guarda, como Dona Ivonne Lara, Noca da Portela, Walter Alfaiate, Monarco, Paulão 7 cordas, Moacyr Luz e Toninho Geraes, além da nova geração do samba, com destaque para Fabiana Cozza, Edu Krieger, Pedro Miranda, Ana Costa e Luíza Dionísio.

Ouça a entrevista com Janaína Moreno:

Estação Samba

 Entrevista: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Clara Nunes – Memória do Samba

Clara Nunes nasceu em Paraopeba, hoje Caetanópolis em Minas Gerais, no dia 12 de agosto de 1942. Muito nova Clara ficou órfã de pai e logo depois de sua mãe. Aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde trabalhou em uma fábrica de tecidos. Nesta época começou a cantar no coral de uma Igreja. Clara cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre se inspirou, sem perder seu estilo próprio, que a tornaria uma das maiores cantoras do nosso país.

Em 1965, ela foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Logo depois foi contratada pela Odeon, que em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou “Você passa e eu acho graça” de Ataulfo Alves e Carlos Imperial. Este foi seu primeiro sucesso e marcou definitivamente a relação de Clara com o samba.

A cantora pesquisou e valorizou a música popular brasileira, seus ritmos e seu folclore. Viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras converteu-se ao candomblé e foi uma das cantoras que mais gravou os compositores da Portela, sua escola de coração.

No início da década de 1960, por influência do produtor musical Cid Carvalho, mudou seu nome para Clara Nunes, usando o sobrenome de sua mãe e depois de casada adotou o nome Pinheiro de seu marido Paulo Cesar Pinheiro, com quem foi casada por 6 anos.

A cantora morreu aos 40 anos, depois de vender em torno de quatro milhões de discos, vítima de complicações médicas decorrentes de uma operação de varizes no dia 2 de abril de 1983, no Rio de Janeiro. Ela foi velada na quadra da Portela e arrastou uma multidão de fãs da guerreira Clara Nunes.

Ouça o especial sobre a vida e a obra da cantora:

Estação Samba

Texto e pesquisa: Tais Carvalho

Locução: Darya Goerisch e Tais Carvalho

Edição: Gabriel Collares e Tais Carvalho

Teresa Cristina homenageia Monarco

Foto: Guilherme Monteiro

O Estação Samba esteve no Carioca da Gema para um show que reuniu dois grandes nomes do samba: Teresa Cristina e Monarco. A festa foi para comemorar os aniversários de Candeia e do mestre Monarco. Teresa Cristina conversou com o Estação Samba sobre essa noite especial.

Ouça a entrevista:

Estação Samba

Entrevista e edição: Tais Carvalho

Georgia Gomes – Viver de Samba

Noca e Georgia Gomes – Foto de Guilherme Monteiro

Geórgia é sobrinha de Noca da Portela, filha de sambista, compositor, nasceu no meio do Samba. Desfila desde os 6 anos de idade, já passou por muitos blocos e escolas de Samba e esse ano vai sair na Unidos da Tijuca.

Claro que o dia a dia obriga a gente a atividades práticas, de segunda a sexta ela trabalha como auxiliar hospitalar, mas é no samba que ela se encontra. Georgia criou um evento para reunir amigos e aqueles que realmente vivem do samba: músicos, compositores, cantores e também aqueles que assim como ela, eu e você, amamos o samba.

A casa dela ficou pequena para reunir tanta gente. O Bobó da Geórgia tem novo endereço. A próxima edição aconteceu no último dia 22 de julho no Cordão do Bola Preta. Mas não se engane, se o bobó é bom, ele é apenas o pretexto. Melhor ainda é a “canja” de samba, que conta com a presença de grandes personalidades do samba, como Noca da Portela e Bebeto. Saiba mais detalhes na entrevista que ela dá ao Estação Samba.

Estação Samba

Entrevista e texto: Darya Goerisch

Edição e narração: Tais Carvalho

 

Elisa Addor – Nova Cadência

O Estação Samba bateu um papo com a cantora Elisa Addor sobre sua carreira e seu novo trabalho.  Cantora da nova geração nascida na Lapa, Elisa vem se destacando pela interpretação, bom gosto no repertório e beleza do timbre na voz. Atualmente está apresentando o show Novos Tempos e a próxima apresentação será no Teatro Rival, dia 4 de julho, com participação especial de Bethi Albano, Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos da banda Letuce.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch

Locução e edição : Tais Carvalho

Estação Samba entrevista Noca da Portela

Foto: Guilherme Monteiro

Estação Samba entrevistou o bamba Noca da Portela. Nascido em Minas, Noca mudou-se para o Rio ainda criança. Seu pai era professor e violão e sempre aconselhou seu caçula a viver longe da música. Mas o talento de Noca venceu dificuldades e hoje tem de 300 composições gravadas por grandes nomes da música.

É autor de grandes sambas da Portela como Recordar É Viver de 1985, Os olhos na noite de 1998 além de outros sucessos como É Preciso Muito Amor. Noca vai completar 58 anos de samba e está lançando seu mais novo trabalho Cor da Minha Raça e continua com a agenda de shows lotada.

Conheça mais sobre o grande Noca da Portela.

Estação Samba

Entrevista: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Beth Carvalho

Salve a madrinha do Samba, Beth Carvalho

Beth CarvalhoBeth Carvalho é mais uma que recebe as honras do Estação Samba. Nascida em 5 de maio, ela sempre deu oportunidade para novos sambistas. Por conta disso, recebeu a alcunha de “Madrinha do Samba“, tendo lançado gente do naipe de Jorge Aragão, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.

Com mais de 40 anos de carreira, Beth tem uma quantidade enorme de sucessos em seu repertório.

De difícil escolha, selecionamos para essa homenagem “Folhas Secas”, “Vou Festejar” e “Coisinha do Pai”.

Na abertura do programa, um gostinho de belíssima “1800 Colinas”.

Músicas:
1800 Colinas (Gracia do Salgueiro)
Folhas Secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Vou Festejar (Jorge Aragão, Neoci de Bonsucesso e Dida)
Coisinha do Pai (Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila e Almir Guineto)

Estação Samba

Produção: Bernardo Peregrino e Pedro Muxfeldt

Edição: Sergio Muniz