Robertinho Silva, além de ser um gigante na bateria e percussão, um dos músicos mais cosmopolitas que se conhece, é também um grande contador de histórias. Conversou com o Estação Samba, sempre com aquele sorriso estampado no rosto, com muito humor e ritmo, sobre sua infância, seu jeito autodidata de encontrar os sons e ritmos, sua estreia com o cantor Cauby Peixoto, seus tantos outros encontros que o celebram como um dos melhores bateristas brasileiros, como Milton Nascimento, Chico Buarque, Airto Moreira, João Donato, Wagner Tiso, Gilberto Gil e por aí a fora.
É gostoso de escutar cada palavra que ele tem a nos contar, com timbre de voz impostada, feito locutor de rádio, ele consegue te levar para as noites dançantes da zona sul, com histórias divertidíssimas, do jovem prodígio que saiu do Realengo para Copacabana e depois para o mundo, imitando personagens que cruzaram seu caminho lá fora e no Brasil a começar na década de 50.
Ouça a primeira parte da entrevista no link abaixo:
Entrevista: Darya Goerisch
Edição: Sergio Muniz
Foto: Luma Von Perfall