No último dia 27 de fevereiro um terremoto de 8,8 graus na escala Richter, atingiu o Chile, na região de Concéption, a 500 kilômetros da capital Santiago. O tremor foi sentido em cidades da Argentina , Peru e até no Brasil, e provocou um tsunami que chegou até o Hawaii, Austrália e Japão.
Após o terremoto foi emitido alerta de tsunami em várias regiões e os moradores foram alertados a deixar a costa e buscar refúgio em lugares altos. O fotógrafo e documentarista César Elias, que atualmente mora no Tahiti, Polinésia Francesa, postou atualizações em seu Twitter assim que soube da situação: “Por aqui desde as 4 horas da manhã soaram os alarmes e a populacao subiu pras montanhas. Acordei assutado! (…) A onda chegará daqui a 2 horas.”
No Hawaii, onde as ondas gigantes estavam previstas para as seis horas da tarde (quase 12 horas depois do terremoto no Chile), Carlton Cuse, roteirista e produtor executivo do seriado Lost (que é rodado no Hawaii e está no meio das filmagens de sua última temporada), atualizou seu Twitter convocando o elenco e a equipe a se refugiar no estúdio. Lá o clima era de expectativa. A CNN e a Fox News transmitiam ao vivo da praia e estima-se que milhões de internautas tenham acompanhado via streaming, muitos deles comentando simultaneamente via Twitter. As ondas não chegaram com a força esperada mas a expectativa e a possibilidade de assistir ao desastre iminente em tempo real moveu tanto a mídia quanto a audiência.
O terremoto do Chile foi o maior abalo desde o tsunami em 2004 na Indonésia, superando inclusive o de 7 graus que atingiu o Haiti no início deste ano. A presidente Michelle Bachelet decretou estado de calamidade. Até o momento foram confirmadas 708 mortes.
Faltam exemplos das redes sociais na cobertura do evento. Além disso, é importante atualizar o número de mortos e disponibilizar (pesquisar) formas de ajudar (doações). Obrigado. Em solidariedade ao povo chileno, subscrevo-me.