Pixinguinha in Jazz

O Estação Samba entrevistou Kiko Continentino, tecladista da banda Historic Brazilian Jazz Band que está em turnê com o show Pixinguinha in Jazz. O show celebra os 115 anos do maior compositor brasileiro de todos os tempos e busca os elementos singulares da música de Pixinguinha, focando a brasilidade, mas, alterando seus timbres para os típicos do jazz a Historic Brazilian Jazz Band, une: a musicalidade afro da percussão de Laudir de Oliveira; os grooves dos slaps do contrabaixo acústico de Paulo Russo, a ginga da bateria de Paulinho Black e a originalidade nos teclados de Kiko Continentino.

Pixinguinha in Jazz é um projeto que atrela competência técnica e artística, um projeto de extrema qualidade sonora e devida necessidade histórica. A Historic Brazilian Jazz Band marca por sua criatividade e sofisticação excepcional, elevando o jazz a um estado mais quente, quase tropical, marcante. Um jazz diferente, e porque não dizer: brasileiro.

Ouça a entrevista com Kiko Continentino:

Estação Samba

Entrevista Darya Goerisch
Edição : Sergio Muniz e Tais Carvalho

Cris Delano no Viver de Samba

Cris Delanno não é uma novidade no cenário musical. Ela começou a cantar aos 5 anos e já dividiu o palco com nomes como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Luiz Carlos Vinhas e Andy Summers da banda inglesa The Police.

Depois de ter sido apenas intérprete ao longo da carreira, ela foi desafiada pelo marido, o produtor musical Alex Moreira, a compor as próprias músicas. Essas composições estão no álbum “O Quintal da Nossa Casa”. Um EP do disco pode ser comprado nos shows da cantora. O lançamento da versão final do álbum deve acontecer até o começo do ano que vem.

Estação Samba

Entrevista : Alyne Bittencourt

Edição: Sergio Muniz

Dayse do Banjo – Viver de Samba

Dayra Goerisch entrevista dayse do Banjo

Dayse do Banjo lançou seu primeiro CD no Teatro Rival, dia 04 de setembro . O show teve a participação dos bambas Almir Guineto e Sombrinha. O Estação Samba fez uma entrevista com a artista que contou uma pouco mais sobre sua carreira, o novo trabalho e o que o samba trouxe para a sua vida.

Ouça a entrevista:

Estação Samba

Entrevista : Darya Goerich

Edição: Tais Carvalho

Foto: Luma Von Perfall

Clara Nunes – Memória do Samba

Clara Nunes nasceu em Paraopeba, hoje Caetanópolis em Minas Gerais, no dia 12 de agosto de 1942. Muito nova Clara ficou órfã de pai e logo depois de sua mãe. Aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde trabalhou em uma fábrica de tecidos. Nesta época começou a cantar no coral de uma Igreja. Clara cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre se inspirou, sem perder seu estilo próprio, que a tornaria uma das maiores cantoras do nosso país.

Em 1965, ela foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Logo depois foi contratada pela Odeon, que em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou “Você passa e eu acho graça” de Ataulfo Alves e Carlos Imperial. Este foi seu primeiro sucesso e marcou definitivamente a relação de Clara com o samba.

A cantora pesquisou e valorizou a música popular brasileira, seus ritmos e seu folclore. Viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras converteu-se ao candomblé e foi uma das cantoras que mais gravou os compositores da Portela, sua escola de coração.

No início da década de 1960, por influência do produtor musical Cid Carvalho, mudou seu nome para Clara Nunes, usando o sobrenome de sua mãe e depois de casada adotou o nome Pinheiro de seu marido Paulo Cesar Pinheiro, com quem foi casada por 6 anos.

A cantora morreu aos 40 anos, depois de vender em torno de quatro milhões de discos, vítima de complicações médicas decorrentes de uma operação de varizes no dia 2 de abril de 1983, no Rio de Janeiro. Ela foi velada na quadra da Portela e arrastou uma multidão de fãs da guerreira Clara Nunes.

Ouça o especial sobre a vida e a obra da cantora:

Estação Samba

Texto e pesquisa: Tais Carvalho

Locução: Darya Goerisch e Tais Carvalho

Edição: Gabriel Collares e Tais Carvalho

Teresa Cristina homenageia Monarco

Foto: Guilherme Monteiro

O Estação Samba esteve no Carioca da Gema para um show que reuniu dois grandes nomes do samba: Teresa Cristina e Monarco. A festa foi para comemorar os aniversários de Candeia e do mestre Monarco. Teresa Cristina conversou com o Estação Samba sobre essa noite especial.

Ouça a entrevista:

Estação Samba

Entrevista e edição: Tais Carvalho

Georgia Gomes – Viver de Samba

Noca e Georgia Gomes – Foto de Guilherme Monteiro

Geórgia é sobrinha de Noca da Portela, filha de sambista, compositor, nasceu no meio do Samba. Desfila desde os 6 anos de idade, já passou por muitos blocos e escolas de Samba e esse ano vai sair na Unidos da Tijuca.

Claro que o dia a dia obriga a gente a atividades práticas, de segunda a sexta ela trabalha como auxiliar hospitalar, mas é no samba que ela se encontra. Georgia criou um evento para reunir amigos e aqueles que realmente vivem do samba: músicos, compositores, cantores e também aqueles que assim como ela, eu e você, amamos o samba.

A casa dela ficou pequena para reunir tanta gente. O Bobó da Geórgia tem novo endereço. A próxima edição aconteceu no último dia 22 de julho no Cordão do Bola Preta. Mas não se engane, se o bobó é bom, ele é apenas o pretexto. Melhor ainda é a “canja” de samba, que conta com a presença de grandes personalidades do samba, como Noca da Portela e Bebeto. Saiba mais detalhes na entrevista que ela dá ao Estação Samba.

Estação Samba

Entrevista e texto: Darya Goerisch

Edição e narração: Tais Carvalho

 

Elisa Addor – Nova Cadência

O Estação Samba bateu um papo com a cantora Elisa Addor sobre sua carreira e seu novo trabalho.  Cantora da nova geração nascida na Lapa, Elisa vem se destacando pela interpretação, bom gosto no repertório e beleza do timbre na voz. Atualmente está apresentando o show Novos Tempos e a próxima apresentação será no Teatro Rival, dia 4 de julho, com participação especial de Bethi Albano, Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos da banda Letuce.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch

Locução e edição : Tais Carvalho

Ricardo Dias – Nova Cadência

Foto: Guilherme Monteiro

Cantor e compositor carioca Ricardo Dias está lançando seu mais novo trabalho Áudio Retrato com músicas inspiradas no estilo de vida dos cariocas e com influencias do samba, maxixe, choro e até marchinhas. Multi-instrumentistas Ricardo toca saxofone, cavaquinha, bandolim e violão mas defini-se como um compositor.

Desde criança Ricardo viveu rodeado das melodias de Cartola, Noel Rosa, Chico Buarque e ao entrar em uma escola para estudar música viu a paixão ganhar um importante espaço na sua vida. Ricardo ainda é um dos idealizadores do famoso bloco carnavalesco Toca Rauuul. Mas sua criatividade vai além, o clip do samba Quesito Retrocesso foi feito em um Iphone com a ajuda do amigo Carlos Sales e o resultado é descontraído e delicioso.

Conheça um pouco mais sobre Ricardo Dias e seu Áudio Retrato.

Estação Samba

Músicas:

Quesito Retrocesso – Samba-choro

Classificados – Choro

Jorgete – Samba

Ficha técnica – Áudio Retrato

Produção Musical: Ítalo Simão

Mixagem e co -produção : Carlos Sales

Entrevista e postagem: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz.

Estação Samba entrevista Almir Guineto

Foto: Luma Von Perfall

No dia 12 de julho de 1946, nascia, no Morro do Salgueiro, no coração do Rio de Janeiro, Almir Guineto. O Estação Samba bateu um papo com o bamba que é um dos melhores sambistas e compositores da nossa música.

Almir Guineto recebeu a equipe do Estação Samba em sua cada em Laranjeiras e contou sobre sua volta a cidade e aos palcos do Rio de Janeiro e para lançar seu novo cd só de canções inéditas chamado Cartão de Visita. A música entrou cedo na vida de Guineto. Seu pai Iraci de Souza Serra era violonista e integrava o grupo Fina Flor do Samba, sua mãe Nair de Souza conhecida como Dona Fia era costureira e uma das principais figuras da Acadêmicos do Salgueiro e seu irmão Francisco de Souza Serra, conhecido como Chiquinho, foi um dos fundadores dos Originais do Samba. Guineto fez parte do grupo que teve grande importância em sua vida. Foi no Originais que Guineto compôs sua primeira canção: Bebedeira do Zé. Além disso comandou a bateria do Salgueiro por 15 anos.

“Destacado violonista – comparado a Baden Powel por Beth Carvalho – e cavaquinista, Guineto frustrava-se por ser pouco ouvido, nas rodas de pagode do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no final dos anos 70, em meio à alta sonoridade dos couros de tantãs e pandeiros da época. Foi aí que, acompanhado do músico e humorista Mussum, adaptou o banjo – instrumento utilizado na música country americana – ao samba. Cabe lembrar, inclusive, uma frase de Zeca Pagodinho: “Banjo no samba só existem dois: Almir Guineto e Arlindo Cruz”. Também é neste período que Guineto começa a se destacar, durante os pagodes, como versador imbatível, partideiro incontestável que, devido à sua criatividade e divisão de tempo na aplicação das rimas de improviso, ficaria conhecido como “Mestre do Partido-Alto”. (fonte: http://almirguineto.com.br/blog/)

Almir Guineto é um artista completo e fundamental para a música popular brasileira. Compositor, instrumentista e cantor. Ouça e entrevista e caia no samba com o “Rei do Pagode”.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch e Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Ataulfo Alves – Memória do Samba

Tem estreia na área do Estação Samba. Hoje, damos início ao quadro Memória do Samba.A nova seção é filha do Cascudos do Samba.Para abrir os trabalhos, saudamos o “General do SambaAtaulfo Alves. Nascido em 2 de maio de 1909, o mais elegante dos sambistas estaria completando 103 de existência.

No cardápio da homenagem, as inesquecíveis canções “Leva meu samba”, “Ai, que saudades da Amélia!” – parceria com Mário Lago – e “Na cadência do samba”. Além delas, temos “Do jeito que a vida quer”, música de Benito di Paula em homenagem a Ataulfo.

Músicas:
Leva meu samba (Ataulfo Alves)
Ai, que saudades da Amélia! (Ataulfo Alves e Mário Lago)
Na cadência do samba (Ataulfo Alves e Paulo Gesta)
Do jeito que a vida quer (Benito di Paula)

Estação Samba

Narração e Texto: Bernardo Peregrino e Pedro Muxfeldt
Edição de Som: Sergio Muniz