Estação Samba entrevista Almir Guineto

Foto: Luma Von Perfall

No dia 12 de julho de 1946, nascia, no Morro do Salgueiro, no coração do Rio de Janeiro, Almir Guineto. O Estação Samba bateu um papo com o bamba que é um dos melhores sambistas e compositores da nossa música.

Almir Guineto recebeu a equipe do Estação Samba em sua cada em Laranjeiras e contou sobre sua volta a cidade e aos palcos do Rio de Janeiro e para lançar seu novo cd só de canções inéditas chamado Cartão de Visita. A música entrou cedo na vida de Guineto. Seu pai Iraci de Souza Serra era violonista e integrava o grupo Fina Flor do Samba, sua mãe Nair de Souza conhecida como Dona Fia era costureira e uma das principais figuras da Acadêmicos do Salgueiro e seu irmão Francisco de Souza Serra, conhecido como Chiquinho, foi um dos fundadores dos Originais do Samba. Guineto fez parte do grupo que teve grande importância em sua vida. Foi no Originais que Guineto compôs sua primeira canção: Bebedeira do Zé. Além disso comandou a bateria do Salgueiro por 15 anos.

“Destacado violonista – comparado a Baden Powel por Beth Carvalho – e cavaquinista, Guineto frustrava-se por ser pouco ouvido, nas rodas de pagode do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no final dos anos 70, em meio à alta sonoridade dos couros de tantãs e pandeiros da época. Foi aí que, acompanhado do músico e humorista Mussum, adaptou o banjo – instrumento utilizado na música country americana – ao samba. Cabe lembrar, inclusive, uma frase de Zeca Pagodinho: “Banjo no samba só existem dois: Almir Guineto e Arlindo Cruz”. Também é neste período que Guineto começa a se destacar, durante os pagodes, como versador imbatível, partideiro incontestável que, devido à sua criatividade e divisão de tempo na aplicação das rimas de improviso, ficaria conhecido como “Mestre do Partido-Alto”. (fonte: http://almirguineto.com.br/blog/)

Almir Guineto é um artista completo e fundamental para a música popular brasileira. Compositor, instrumentista e cantor. Ouça e entrevista e caia no samba com o “Rei do Pagode”.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch e Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.