A pequena notável

ZkQt3544REqiTXouQZI-ZwA única artista latino-americana a gravar mãos e pés na calçada da fama, em Los Angeles, Carmem Miranda contribuiu para a música popular brasileira, seja nas canções que declamavam a alma urbana carioca, como nas marchinhas e no samba. O seu funeral, em 1955, só pode ser comparado ao de Getúlio Vargas, um ano antes, devido à comoção popular que provocou. A menina criada no bairro da Lapa, encantava o público com seu jeito único de cantar e interpretar. Fascinados por Carmem, os melhores compositores brasileiros faziam questão de dar para ela suas obras. Consagrada no Brasil e no mundo, graça e malícia se congregavam de maneira única na voz de Carmem.

Este programa foi veiculado também na emissora CBN-Rio em agosto Produção: Ana Carolina Mello e Gabriel Kupfer. Reportagens: Beatriz Moura, Eduardo Frumento, Roberto Maleson e Victor Terra. Locução: Victor Calcagno e Cecília Sorgine. Edição e Montagem: Sergio Muniz. Coordenação Geral: Gabriel Collares. Ouça aqui e compartilhe!
CARMEM MIRANDA

Rádio Intercom no ar!

radio-intercomComeçou a transmitir oficialmente na quinta-feira, dia 20, a Rádio Intercom, emissora criada com o objetivo de divulgar o 38º Congresso da Intercom, que será realizado de 3 a 7 de setembro, no Rio de Janeiro.

Com o slogan “A Rádio que toca Intercom“, a emissora conta com a participação de mais de 40 rádios universitárias parceiras de todo o país, que produziram conteúdo para a programação, como entrevistas, programas especiais, documentários e noticiários diversos.

Além de produzir a programação, as rádios parceiras também vão participar do pool de transmissão, numa ferramenta de comunicação inédita da Intercom. A Rádio Intercom pode ser acessada em www.intercom.radio.br. Os contatos podem ser feitos pelo Facebook https://www.facebook.com/intercomonline   ou pelo WhatsApp (11)99544-8291.

Promoções especiais

Para abrir oficialmente a Rádio Intercom, o dia 20 será marcado por duas promoções especiais:

Das 8 horas da manhã às 8 horas da noite, de meia em meia hora será sorteado um livro entre as pessoas que postarem no Facebook a frase: Eu estou ouvindo a Rádio que toca Intercom. Para postar a frase é preciso, primeiramente, curtir a página da emissora e também marcar a rádio na publicação.

A outra promoção é pelo WhatsApp. Quem deixar um recado de voz, com até 10 segundos, para o número (11)99544-8291 concorre a livros e bonés com a marca Intercom. Vale pedir música, mandar recado, marcar encontro no congresso, ler um trecho de livro, explicar sua pesquisa acadêmica, falar da cultura da sua cidade. Os livros sorteados – publicações da Intercom – e também os bonés serão entregues aos ganhadores no Rio de Janeiro, durante a realização do congresso.

ESPECIAL: Revolução dos Cravos

revolucao_dos_cravos_soldado_250409Às 22h 55m foi transmitida a canção E depois do Adeus, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, como  um dos sinais previamente combinados pelos revolucionários com o propósito de desencadear as ações populares e militares que dariam fim ao governo salazarista. O sinal derradeiro foi transmitido às 0h20 m, quando a canção Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso, que estava proibida pela censura, foi transmitida pela Rádio Renascença, confirmando o golpe e marcando o início das operações.  A população, com apoio de segmentos de vanguarda das forças armadas, fez com que o presidente Marcelo Caetano fosse deposto.  A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. O povo saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura de 48 anos, e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento, dando origem ao nome “Revolução dos Cravos”. Como resultado, vários partidos políticos, inclusive o Comunista, foram legalizados.   O novo regime colocou Portugal em agitação revolucionária pois o povo clamava por reforma agrária, desenvolvimento social e o fim da política colonialista. Spínola fracassa em sua tentativa de controlar a força política e militar da esquerda e renuncia em setembro de 1974. O governo passa então a ser dominado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), fortemente influenciado pelo Partido Comunista. Nesse meio tempo, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau obtiveram independência.

OUÇA AQUI:

REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

Créditos: Produção de Andrey Raychtock; Julia Quinan e Paulo Batistella. Coordenação Geral: Gabriel Collares

Lidia Santos, sem um pé em Nova Iorque

ÍndiceA autora dos “Diários da Patinete: Sem um pé em Nova Iorque” tem recebido excelentes críticas do livro recém lançado. Na obra em questão ela demonstra como os americanos também fazem comédia sobre si mesmos e procura explicar a mais cosmopolita cidade do mundo aos não-americanos”. Conheça a trajetória acadêmica e literária de Lidia nessa entrevista exclusiva concedida a Victor Terra.
LIDIA SANTOS

ÍndiceConfira aqui um dos trechos da obra: “No final dos “Diários da Patinete. Sem um Pé em Nova York” menciono a pista para caminhadas na margem do rio Hudson que os novaiorquinos ganharam com a revitalização da área da High Line, a linha elevada de trens cargueiros que escoava mercadorias até os navios do porto de Nova Iorque, ambos há muito tempo desativados. Essa foto, do antropólogo Ben Orlove, mostra a visão da pista no sentido da ilha de Manhattan, com destaque para o Empire State Building, cuja história está detalhada num dos “suplementos” incluídos no final do livro”.

50 anos da Jovem Guarda

imagesNeste ano de 2015 são comemorados os 50 anos da Jovem Guarda. O nome do movimento surgiu a partir do programa de televisão exibido pela TV Record comandado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa. A Jovem Guarda, influenciada pelo rock norte-americano e britânico, também foi responsável pelo lançamento de vários artistas como Ronnie Von, Eduardo Araújo, Jerry Adriani, dentre outros. Mas o movimento dos Reis do iê-iê-iê sofreu duras críticas pois suas músicas eram consideradas alienadas.

Ouça aqui o programa!

VITROLA_JOVEMGUARDA

Créditos: Locução, Reportagem e produção – Monique Andrade, Carolina Bastos, Natalia Oliveira, Beatriz Rosenburg e Lívia Muniz. Edição e Montagem: Gabriel Collares. Depoimentos extraídos dos documentários “Globo Repórter, 30 anos da Jovem Guarda” e “Arquivo Record, Jovem Guarda”. Entrevista com professor da Escola de Comunicação da UFRJ, Fernando Mansur.

Teaser – Diários da Patinete

ÍndiceVivendo entre o Rio e Nova Iorque, o livro, que se encaixa na categoria auto-ficção, reflete a dupla moradia da escritora e conta suas “patinadas” por Manhattan, onde mora, montada num “andador de joelho/knee walker”. O livro é cheio de humor e dicas para quem visita Nova Iorque e deseja fugir de roteiros turísticos convencionais. A autora, Lidia V. Santos, recebeu o primeiro Prêmio Guimarães Rosa, atribuído pela Radio France Internationale/RFI (1992) aos escritores de língua portuguesa, pelo conto “Os Ossos da Esperança”, título do seu segundo livro de contos, publicado pouco antes de deixar o Brasil, em 1995, motivada por um convite para lecionar na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.  Depois de alguns anos lecionando no Graduate Center/CUNY (Centro de Pós-Graduação da Universidade da Cidade de New York), conclui sua carreira acadêmica, iniciada no Rio, como professora de literatura hispano-americana da Universidade Federal Fluminense/UFF, deixando como legado o livro Kitsch Tropical, premiado em 2003 pela LASA /Associação de Estudos Latino-Americanos nos Estados Unidos e publicado em espanhol e em inglês, entre 2001 e 2006. Retomada a sua carreira na área de criação literária, teve o conto “Cowboy Music” incluído na antologia americana Luso-American Literature: An Anthology of Writings by Portuguese-Speaking Authors in North America, em 2011. A obra será lançada dia 23 de junho, às 19h, na Books Livraria, no Unibanco Artplex, Praia de Botafogo 316.
Ouça aqui o teaser:
Entrevista de Victor do Vale Terra. Edição e Montagem: Gabriel Collares

CinebutEco – versão do diretor sem cortes

A-Lagoa-AzulE fique ligado: vem aí o novo CinebutECo, com equipe renovada mas sem perder o humor.

Você pode participar do programa pelo Feed de comentários que fica logo embaixo do player. Mande também seu e-mail para: audioativowebradio@gmail.com  com sugestões, opinião sobre os filmes e também se você quiser ser um dos novos apresentadores.
Apresentação e Produção: Caio Cesar e Renato Furtado
Convidados: Tais Carvalho e Alexandre Leitão. Edição de áudio e montagem: Gabriel Collares

O fim da II Guerra e a redefinição de uma nova ordem

imagesA webradio Audioativo, seguindo a proposta da Revista de História da Biblioteca Nacional, produz um documentário especial sobre o tema. A Segunda Guerra é abordada como um grande marco na História Mundial, que influenciou em muito diversos campos de saber e áreas de conhecimento que temos hoje. Produção de: Maria Karolina; Laisa Gomes, Felipe Andrade e Gisele Motta. Edição de áudio e montagem: Sergio Muniz. Coordenação Geral: Prof. Gabriel Collares
70 anos II Guerra

João Ubaldo Ribeiro

Joao-Ubaldo-Ribeiro_caricatura_OsvalterA webradio Audioativo homenageia o escritor, cronista, acadêmico e jornalista João Ubaldo Ribeiro, que falecido há um ano deixou um vazio enorme na literatura brasileira. Vamos conhecer agora a história de vida e as obras desse ícone que traduziu em seus romances e crônicas a verdadeira essência do povo brasileiro e suas mazelas. Viva Ubaldo! Viva o povo brasileiro!

Produção de: Maurício Ferro, Carolina Bastos, Beatriz Rosenburg, Monique Dantas, Natalia Oliveira e Livia Muniz . Edição de áudio: Sergio Muniz. Coordenação Geral de Gabriel Collares.
UBALDO

Este é Orson Welles

orson-welles_a32706_15_jpg_640x480_upscale_q90A fama teve início quando, em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofônica intitulada “A Guerra dos Mundos”, adaptação da obra homônima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. O fato é que ali ele já demonstrava o poder de manipulação dos meios de comunicação de massa. Cidadão Kane, além de revolucionário, também foi um alerta sobre o poder quase absoluto que a mídia exerce sobre a sociedade. O genial cineasta que teve sua carreira boicotada pelos estúdios dos Estados Unidos  esteve no Brasil para filmar  dois episódios de  “It´s all true”, uma obra nunca finalizada.

Este documentário foi produzido a pedido da rádio CBN-Rio e veiculado em maio de 2015.  Locução: Gabriel Cassar e Natalia Bezerra; Produção e reportagem de: Matheus Guedes, Paulo Batistella e Raquel Mandarino. Edição de áudio: Sergio Muniz. Coordenação de Jornalismo: Gabriel Collares.  Ouça já!

Orson Wells