Elisa Addor – Nova Cadência

O Estação Samba bateu um papo com a cantora Elisa Addor sobre sua carreira e seu novo trabalho.  Cantora da nova geração nascida na Lapa, Elisa vem se destacando pela interpretação, bom gosto no repertório e beleza do timbre na voz. Atualmente está apresentando o show Novos Tempos e a próxima apresentação será no Teatro Rival, dia 4 de julho, com participação especial de Bethi Albano, Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos da banda Letuce.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch

Locução e edição : Tais Carvalho

Renato Russo, mais de 15 anos de saudade

Renato Russo liderou a banda Legião Urbana e foi um dos responsáveis pelo movimento de efervescência do pop rock brasileiro dos anos 80. Nas suas letras, Renato Russo tratava de solidão, drogas, política, juventude e desigualdade social.
A banda lançou mais de uma dezena de álbuns, como: “As Quatro estações” e “Que país é este”.
Em 2012 foram realizadas homenagens em todo o país, como o show “O Legionário do Som: 30 anos de Legião Urbana”, no Teatro Canal da Música, em Curitiba, que contou com a participação de vários artistas, como Kadu Lambach (primeiro guitarrista da banda) e Rogério Vivaz. E, ainda este ano, haverá o lançamento do filme “Somos tão jovens”, do diretor Antonio Carlos da Fontoura.

Repórter Universitário

Ricardo Dias – Nova Cadência

Foto: Guilherme Monteiro

Cantor e compositor carioca Ricardo Dias está lançando seu mais novo trabalho Áudio Retrato com músicas inspiradas no estilo de vida dos cariocas e com influencias do samba, maxixe, choro e até marchinhas. Multi-instrumentistas Ricardo toca saxofone, cavaquinha, bandolim e violão mas defini-se como um compositor.

Desde criança Ricardo viveu rodeado das melodias de Cartola, Noel Rosa, Chico Buarque e ao entrar em uma escola para estudar música viu a paixão ganhar um importante espaço na sua vida. Ricardo ainda é um dos idealizadores do famoso bloco carnavalesco Toca Rauuul. Mas sua criatividade vai além, o clip do samba Quesito Retrocesso foi feito em um Iphone com a ajuda do amigo Carlos Sales e o resultado é descontraído e delicioso.

Conheça um pouco mais sobre Ricardo Dias e seu Áudio Retrato.

Estação Samba

Músicas:

Quesito Retrocesso – Samba-choro

Classificados – Choro

Jorgete – Samba

Ficha técnica – Áudio Retrato

Produção Musical: Ítalo Simão

Mixagem e co -produção : Carlos Sales

Entrevista e postagem: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz.

Estação Samba entrevista Noca da Portela

Foto: Guilherme Monteiro

Estação Samba entrevistou o bamba Noca da Portela. Nascido em Minas, Noca mudou-se para o Rio ainda criança. Seu pai era professor e violão e sempre aconselhou seu caçula a viver longe da música. Mas o talento de Noca venceu dificuldades e hoje tem de 300 composições gravadas por grandes nomes da música.

É autor de grandes sambas da Portela como Recordar É Viver de 1985, Os olhos na noite de 1998 além de outros sucessos como É Preciso Muito Amor. Noca vai completar 58 anos de samba e está lançando seu mais novo trabalho Cor da Minha Raça e continua com a agenda de shows lotada.

Conheça mais sobre o grande Noca da Portela.

Estação Samba

Entrevista: Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Estação Samba entrevista Almir Guineto

Foto: Luma Von Perfall

No dia 12 de julho de 1946, nascia, no Morro do Salgueiro, no coração do Rio de Janeiro, Almir Guineto. O Estação Samba bateu um papo com o bamba que é um dos melhores sambistas e compositores da nossa música.

Almir Guineto recebeu a equipe do Estação Samba em sua cada em Laranjeiras e contou sobre sua volta a cidade e aos palcos do Rio de Janeiro e para lançar seu novo cd só de canções inéditas chamado Cartão de Visita. A música entrou cedo na vida de Guineto. Seu pai Iraci de Souza Serra era violonista e integrava o grupo Fina Flor do Samba, sua mãe Nair de Souza conhecida como Dona Fia era costureira e uma das principais figuras da Acadêmicos do Salgueiro e seu irmão Francisco de Souza Serra, conhecido como Chiquinho, foi um dos fundadores dos Originais do Samba. Guineto fez parte do grupo que teve grande importância em sua vida. Foi no Originais que Guineto compôs sua primeira canção: Bebedeira do Zé. Além disso comandou a bateria do Salgueiro por 15 anos.

“Destacado violonista – comparado a Baden Powel por Beth Carvalho – e cavaquinista, Guineto frustrava-se por ser pouco ouvido, nas rodas de pagode do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no final dos anos 70, em meio à alta sonoridade dos couros de tantãs e pandeiros da época. Foi aí que, acompanhado do músico e humorista Mussum, adaptou o banjo – instrumento utilizado na música country americana – ao samba. Cabe lembrar, inclusive, uma frase de Zeca Pagodinho: “Banjo no samba só existem dois: Almir Guineto e Arlindo Cruz”. Também é neste período que Guineto começa a se destacar, durante os pagodes, como versador imbatível, partideiro incontestável que, devido à sua criatividade e divisão de tempo na aplicação das rimas de improviso, ficaria conhecido como “Mestre do Partido-Alto”. (fonte: http://almirguineto.com.br/blog/)

Almir Guineto é um artista completo e fundamental para a música popular brasileira. Compositor, instrumentista e cantor. Ouça e entrevista e caia no samba com o “Rei do Pagode”.

Estação Samba

Entrevista: Darya Goerisch e Tais Carvalho

Edição: Sergio Muniz

Ataulfo Alves – Memória do Samba

Tem estreia na área do Estação Samba. Hoje, damos início ao quadro Memória do Samba.A nova seção é filha do Cascudos do Samba.Para abrir os trabalhos, saudamos o “General do SambaAtaulfo Alves. Nascido em 2 de maio de 1909, o mais elegante dos sambistas estaria completando 103 de existência.

No cardápio da homenagem, as inesquecíveis canções “Leva meu samba”, “Ai, que saudades da Amélia!” – parceria com Mário Lago – e “Na cadência do samba”. Além delas, temos “Do jeito que a vida quer”, música de Benito di Paula em homenagem a Ataulfo.

Músicas:
Leva meu samba (Ataulfo Alves)
Ai, que saudades da Amélia! (Ataulfo Alves e Mário Lago)
Na cadência do samba (Ataulfo Alves e Paulo Gesta)
Do jeito que a vida quer (Benito di Paula)

Estação Samba

Narração e Texto: Bernardo Peregrino e Pedro Muxfeldt
Edição de Som: Sergio Muniz

Beth Carvalho

Salve a madrinha do Samba, Beth Carvalho

Beth CarvalhoBeth Carvalho é mais uma que recebe as honras do Estação Samba. Nascida em 5 de maio, ela sempre deu oportunidade para novos sambistas. Por conta disso, recebeu a alcunha de “Madrinha do Samba“, tendo lançado gente do naipe de Jorge Aragão, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.

Com mais de 40 anos de carreira, Beth tem uma quantidade enorme de sucessos em seu repertório.

De difícil escolha, selecionamos para essa homenagem “Folhas Secas”, “Vou Festejar” e “Coisinha do Pai”.

Na abertura do programa, um gostinho de belíssima “1800 Colinas”.

Músicas:
1800 Colinas (Gracia do Salgueiro)
Folhas Secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Vou Festejar (Jorge Aragão, Neoci de Bonsucesso e Dida)
Coisinha do Pai (Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila e Almir Guineto)

Estação Samba

Produção: Bernardo Peregrino e Pedro Muxfeldt

Edição: Sergio Muniz

Mario Broder, o melhor da música carioca

vista da comunidade Tavares Bastos

A caminhada musical de Mário começou na Igreja. Ainda menino gostava de ficar ao lado do órgão e chegou a pensar em seguir uma carreira religiosa. Mas como o cantor relata: “Depois você acaba descobrindo que a sua vocação que aquela que te mantém dentro da sua história. A minha vocação sempre foi a música”. Além disso, Broder cresceu no bairro Jabour e teve a chance de conviver com Hermeto Pascoal: “que trazia toda a MPB para o bairro”, conta. Tudo isso contribui para a formação musical de Mário Broder.

Durante o tempo em participou que esteve no Funk ’N Lata pode viajar por todo o mundo e vivenciar o impacto da música brasileira em outras culturas. Depois que saiu do grupo teve outras experiências artísticas e musicais até que foi convidado para cantar no Farofa Carioca. O grupo continua na ativa e vai lançar um novo CD e DVD pela Biscoito Fino em breve.

Como ator Mario participou do filme sobre a vida de Noel, interpretando Wilson Batista autor da música Lenço do pescoço, esta que foi estopim da famosa polêmica entre Wilson e Noel. Mas entre um projeto e outro era cobrado sobre um trabalho solo, autoral que tivesse a musicalidade de Broder. Mas agora o cantor está com o projeto pronto e no Estação Samba você escuta a entrevista e também, em primeira mão, a música Operária Brasileira, que Broder fez em parceria e homenagem a Elza Soares.

Estação Samba

Créditos: Locução e texto de Taís Carvalho. Entrevista e fotografia de Darya Goerish. Captação e edição de áudio: Sergio Muniz. Coordenação Geral: Gabriel Collares Barbosa

Escolas de samba pra ninguém botar defeito

estandarte de ouro 2012

Vila Isabel fez história sem abafar ninguém

O bairro de Vila Isabel “dá samba” desde os tempos de Noel Rosa. Contudo, sua escola de samba só foi fundada em 4 de abril de 1946.
Ao longo de sua história, a bicampeã do Carnaval acumula grandes sambas e compositores.
Festejando o aniversário da Vila, o Estação Samba apresenta “Renascer das Cinzas”, “Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade” e o inesquecível samba campeão de 1988, “Kizomba”.

Estação Samba

Bateria da escola levanta o povo na Sapucaí

Águia de Madureira completa 89 anos de vôo

Maior campeã do Carnaval carioca, a Portela completou, no dia 11 de abril, 89 anos de história e samba no pé.
Para brindar a data, o Estação Samba selecionou clássicos de Oswaldo Cruz. Você ouve abaixo “Passado de Glórias” e os sambas-enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia” (campeão de 1970), “Contos de Areia” e “Das Maravilhas do Mar fez-se o Esplendor de uma Noite”.

Estação Samba

Estação Samba celebra Geraldo Pereira

Na última segunda-feira, 23 de abril, o mundo do samba comemorou o aniversário de Geraldo Pereira (1918 – 1955).
O Estação Samba pede passagem e homenageia o pioneiro do samba sincopado com os clássicos “Acertei no Milhar” (na voz de Moreira da Silva), “Falsa Baiana” (Gal Costa) e “Sem Compromisso” (Chico Buarque).
Além dessas três músicas, você ainda tem um aperitivo de “Escurinho” em interpretação de Roberto Silva.
Em 1955, aos 37 anos, em decorrência de uma briga de faca com o legendário Madame Satã, morria Geraldo Pereira. Seus sambas atravessaram os tempos e foram retomados na Bossa Nova, com a gravação de Bolinha de Papel, em 1961, por João Gilberto.
Apresentação de Pedro Muxfeldt e Bernardo Peregrino. Edição de Sérgio Muniz.

Estação Samba