Pontapé Inicial, edição de sexta-feira

Alguns dos assuntos tratados foram: FLUMINENSE 2 X 0 LUVERDENSE, PELA COPA DO BRASIL E OS NOVOS DESAFIOS PARA O TRICOLOR DAS LARANJEIRAS; AVAÍ 0 X 1 VASCO, PELA TERCEIRA FASE DA COPA DO BRASIL; JUVENTUDE 2 X 1 BOTAFOGO E A DEMISSÃO DO TÉCNICO; FLAMENGO 6 X 1 SAN JOSE, PELA LIBERTADORES. É claro que falamos também sobre o primeiro jogo da Final do Carioca, entre o Gigante da Colina e o Mengão, no domingo. Ouça agora e não perca nenhuma jogada!

Pontapé 12 04

Holofote Top 5 – aquele da pluralidade

O Top5 dessa semana retorna em um programa com muita diversidade. Com o tema “Pluralidade”, as repórteres Ana Clara Cerqueira, Ana Luiza Oliveira e Jeniffer Cavalcanti trazem músicas de diversas línguas e nacionalidades para além das já tradicionais canções nacionais, em inglês ou espanhol. Curta aqui o nosso podcast, episódio 4. Ouça com a gente Tout Oublier, da artista francesa Angèle; na sequência, Skiibii; Mamamoo; Salvador Sobral; e Laura Pausini.

top 5 #4

Fim do Google.cn

googlechinaNo último dia 22 de março a Google anunciou o fim da versão chinesa do portal. Em comunicado em seu blog oficial a empresa afirmou que não cederá mais às pressões do governo chinês e não se sujeitará mais à censura no seu mecanismo de busca, nem nos serviços de notícias e imagens.  A partir desta data quem acessa google.cn é redirecionado para o Google de Hong Kong, que não sofre censura alguma.

A crise entre a empresa norte-americana e o governo Chinês se iniciou em dezembro de 2009. Além das tentativas de censura a Google teve seus servidores invadidos por hackers chineses. A empresa afirma que, em investigação, foi constatado que os ataques teriam partido do governo.

Brasileirão: classificação ao final da 36ª rodada

A galera do Prorrogação tá de olho no Brasileirão. O Flamengo terminou a rodada fora do G-4, o Fluminense respira mais aliviado se afastando ainda mais da zona do rebaixamento e o Vasco fica em situação complicadíssima na luta para permanecer na Série A. Já o São Paulo está mais perto do hexa. Confira a tabela do campeonato depois da 36ª rodada.

//texto// Google: recurso SearchWiki para usuários personalizarem buscas

Do site IDGNow

Você pode ler esta matéria também no site do IDGNow

Estocolmo – Usuários da versão em inglês do buscador podem excluir resultados que não lhe interessam, mudar ordem de exibição e comentar.

O Google lançou um recurso de busca que permite aos usuários classificarem, apagarem e comentarem os resultados de busca, anunciou a empresa na quinta-feira (20/11).

O novo recurso, chamado SearchWiki, permite que os usuários que fazem as mesmas buscas com frequência excluam os resultados que não lhes interessam, disse o porta-voz do Google, Anthony House.

Os usuários podem também comentar os resultados – seus comentários aparecerão todas as vezes em que ele fizer aquela busca. Os textos são compartilhados com outros usuários.

Os usuários também podem personalizar suas buscas digitando um site que eles querem incluir nos resultados e mudar a posição dos sites encontrados.

Para visualizar como outras pessoas estão personalizando suas buscas, basta acessar o botão “see all notes for this SearchWiki” no pé da página.

Por enquanto, o recurso só está disponível para os usuários que usam a versão em inglês do buscador. É preciso fazer login na conta do Google para acessar a busca personalizada.

Mikael Ricknäs, editor do IDG News Service, de Estocolmo

//texto// MPB.com terá vídeos em alta definição

Do site IDG NOW

Você pode ler esta matéria também no IDGNOW.

São Paulo – Primeiro clipe do site será da música ‘Partido Alto’, interpretada por Maria Bethânia.

O site MPB.com, dedicado à música brasileira, anunciou que vai começar a exibir vídeos em alta definição. O primeiro clipe no formato high definition (HD) será “Partido Alto”, faixa interpretada por Maria Bethânia no DVD “Omara Portuondo e Maria Bethânia”, lançado recentemente pela Biscoito Fino. Toda semana um novo clipe será colocado no ar, de acordo com o site.

Para levar os vídeos em alta definição à web, o site utiliza uma tecnologia de streaming de áudio e vídeo criada pela ZeroUm Digital. O sistema permite exibir material multimídia com alta qualidade e com total segurança contra a pirataria, impossibilitando o download de arquivos.

Para assistir aos vídeos, é preciso se cadastrar no site MPB.com, que é uma comunidade virtual sobre música brasileira. Artistas consagrados como Maria Bethânia, Rita Lee, Gilberto Gil, Luiz Melodia, Marina Lima e João Donato usam o site para divulgar seus trabalhos. Para as próximas semanas, MPB.com promete novos recursos, como uma rádio virtual e um player dedicado a cada um dos artistas do site.

//texto// Rádios na web faturam pouco mesmo com queda de royalties

Do site Terra / The New York Times

Claire Cain Miller

Depois de 19 meses de batalha sobre os royalties de rádios da web, uma trégua entre as gravadoras e as rádios online está à vista, e deve permitir que as empresas iniciantes de web que operam no ramo de rádio mantenham as portas abertas por pelo menos mais algum tempo.

As duas partes sinalizaram que um compromisso que reduziria os royalties pagos pelas rádios online a artistas e gravadoras está próximo. Em 30 de setembro, ambas persuadiram o Congresso a aprovar uma lei que colocaria em vigor qualquer acordo sobre os royalties ainda na presente sessão do Legislativo.

Mas ainda que os royalties caiam como se espera, as rádios da web precisam descobrir como obterão receita que cubra seus custos.

Sejam operadas por empresas iniciantes batalhadoras ou por grandes organizações de mídia, as estações de rádio na Internet nunca encontraram uma maneira de ter lucros significativos fornecendo música pela qual os ouvintes não pretendem pagar. As modestas receitas publicitárias bastavam para sustentar muitas das estações quando os royalties eram baixos, mas a publicidade em rádios online está ainda na infância, e deve sofrer com os cortes de verbas publicitárias causados pela desaceleração econômica.

“A maioria das operadoras não conta com audiência suficiente para gerar a receita necessária a cobrir despesas”, disse Dave Van Dyke, presidente da Bridge Ratings, uma organização que analisa o setor de rádio. “Apenas algumas delas serão capazes de tirar vantagem monetária do mercado”.

A guerra dos royalties começou em março de 2007, quando o Conselho de Royalties e Direitos Autorais do governo federal norte-americano alterou as taxas que as rádios online tinham de pagar para transmitir música. Antes, as rádios maiores com receita publicitária considerável pagavam US$ 0,0762 por canção/ouvinte, e as estações menores, com faturamento inferior a US$ 1,25 milhões anuais, pagavam entre 10% e 12% de sua receita. Mas a nova norma requer que todas as rádios paguem uma taxa fixa por canção, que subirá a cada ano até 2010, quando chegará a US$ 0,19. Até 2010, as estações menores podem continuar pagando uma porcentagem de suas receitas.

As rádios da web argumentam que é injusto pagar por faixa, especialmente em comparação com os concorrentes. As estações de rádio via satélite pagam 6% de sua receita em royalties, e a taxa subirá a 8% em 2012. As estações de mídia eletrônica aberta não pagam artistas e gravadoras, sob os termos de um acordo de longo prazo que se baseia no conceito de que o rádio na verdade oferece promoção gratuita do trabalho dos músicos.

“As rádios da web não podem pagar tudo isso de jeito nenhum”, disse Tim Westergren, fundador da Pandora, uma rádio online. Ele se tornou o líder das rádios na luta contra os royalties elevados. Segundo Westergren, as novas taxas consumiriam US$ 17 milhões dos US$ 24 milhões que sua empresa vai faturar este ano, o que a forçaria a fechar as portas, ainda que ele esteja otimista quanto a um novo acordo de royalties que permita que as rádios online paguem menos.

A SoundExchange, uma organização sem fins lucrativos que representa artistas e gravadoras e recolhe e distribui os royalties pagos pelas rádios online, disse que cabia às rádios encontrar receita suficiente para pagar os músicos. No momento, “as rádios da web basicamente fornecem música de graça”, disse Richard Ades, porta-voz da SoundExchange.

As rádios de Internet enfrentam um dilema, enquanto tiverem de pagar royalty por faixa em lugar de uma proporção de sua receita bruta, diz Dave Goldberg, empresário da Benchmark Capital e antigo vice-presidente do Yahoo Music. Para obter receita publicitária significativa, elas precisam gerar grandes audiências e atrair anunciantes; mas quando maior a audiência, maior o royalty a pagar.

Quando Goldberg estava no Yahoo, por exemplo, 5% dos usuários geravam 40% dos custos, ele afirma. “Infelizmente, o incentivo era para que nós não facilitássemos que eles ouvissem muito, porque não conseguíamos vender anúncios suficientes diante de um público tão pequeno”.

E publicidade é difícil para algumas das estações menores, que não contam com uma ampla base de ouvintes. A SomaFM, uma rádio de Internet sediada em San Francisco, tem 450 mil ouvintes, mas descobriu que era mais fácil ganhar dinheiro pedindo doações a eles do que com publicidade.

Mesmo assim, o texto de um apelo por doações que o site apresenta informa que a rádio ficará com US$ 35 mil de seu orçamento descoberto este ano. No passado, ela lucrou US$ 20 mil sobre receita de US$ 250 mil, e todos esse dinheiro foi reinvestido em melhorias, diz Rusty Hodge, fundador do site.

O negócio sai caro até mesmo para grandes empresas. Em junho, a America Online formou uma parceria com a CBS para combinar suas rádios na Internet, em parte porque a America Online não achava fácil descobrir como extrair dinheiro de seu serviço de rádio com 250 canais, disse Lisa Namerow, vice-presidente da America Online Radio. A CBS agora vende anúncios para as estações da parceira.

Westergren disse que a Pandora conseguiria se manter à tona com sua receita publicitária caso os royalties não fossem tão altos. Mas em 16 de outubro ele demitiu 14% de seu pessoal, mencionando “as atuais dificuldades econômicas”.

As rádios de Internet em geral encontram dificuldades para atrair anunciantes. A publicidade em formato banner, a única que a Pandora vende, não funciona bem no rádio, segundo Van Dyke. “A maior parte das pessoas que ouve essas rádios minimiza o browser, para ser franco, e por isso não vê a publicidade”, ele diz. E muita gente ouve rádios online usando aparelhos portáteis como o iPhone da Apple, o que torna ainda menos provável que vejam os anúncios.

Tradução: Paulo Migliacci ME

 

 

 

The New York Times